FESTIVAL DA FLORES EM ALDEIA DE SANTA MARGARIDA
Escrito por RCM em 2019-05-05 14:12:17
PÁGINAS DAS HISTÓRIA DA RÁDIO DA PORTUGALIDADE
Escrito por RCM em 2019-05-02 19:32:20
Rádio Clube de Monsanto há 34 anos ao Serviço do Território da Idanha, no País e no Mundo. “O nosso passado é a nossa MEMÓRIA e o que a nossa MEMÓRIA não guarda nunca ocorreu ainda que tenha ocorrido”.
FESTA DA DIVINA SANTA CRUZ EM MONSANTO
Escrito por CMIN em 2019-04-30 14:43:54
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE FERNANDO NAMORA
Escrito por RCM em 2019-04-17 13:01:43
NO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE FERNANDO NAMORA UM TESTEMUNHO DE AFONSO ALMEIDA BRANDÃO Na sua fase inicial de vida é sabido que ainda chegou a exercer Medicina cerca de um ano. Posteriormente, a sua veia de Escritor falou mais forte e acabaria por escrever vários Livros excepcionais que deixaria a Título Póstumo. Conheci o Fernando Namora nos inícios da Década de 80 Anos, da 2º Metade do Séc. XX. Ele no Inverno refugiava-se na aldeia do Magoito (localidade a cerca de 10 Km. de Sintra), na Vivenda do dono da Editora das EDIÇÕES 70, para escrever. Chegava a ficar por lá 3 a 4 meses alojado. Vinha à Vila almoçar por volta das 15 horas (sempre no Café Lé) e, à noite, ficava por casa a ver TV, outras vezes a ouvir Música Clássica ou a escrever. Invariavelmente, bebia um Chá acompanhado de uma Torradas. Deitava-se, regra geral, entre as 3 e as 4 horas da madrugada. Eu e o Eng. Eduardo Silva --- o dono das EDIÇÕES 70, à época --- cedia-lhe a sua Vivenda gratuitamente para ele escrever. Raro era o dia em que nós os três não estávamos juntos. EU vivia no Magoito com a minha ex-Mulher (e que por lá continua) e o Eduardo vinha de Lisboa ao Magoito, todos os dias, e ficava instalado na Residencial Central, do velho Nuro Gulamhussen, um comerciante de nacionalidade indiana, mas naturalizado português há muitos anos. Estas estadias do Fernando Namora, no Inverno, na Aldeia do Magoito, foram frequentes ao longo de vários anos. A Amizade entre AMBOS (Escritor e Editor) era uma Amizade antiga de tempos de Escola e Meninice). Recordo, com saudade, estes encontros.Já lá vão quase 40 Anos, como o Tempo passa, Meu Deus! Por vezes EU e o Eduardo íamos visitá-lo à noite. Do Centro da Aldeia e do Café onde estávamos, à casa onde se encontrava o Fernando Namora, eram 600 metros, mais coisa-menos coisa. Aparecíamos de surpresa e ele ficava feliz por nos ver. Numa certa noite chegou mesmo a desabafar: «Ainda bem que vocês apareceram. Estou sem paciência para escrever, não sai nada de jeito... Vamos comemorar, ouvir música e conversar. A escrita fica para amanhã...». E os três acabávamos, assim, por entrar pela Noite dentro, ao som de música Clássica (na maioria das vezes, com trechos de Chopin), tendo como única companhia uma garrafa de Whisky.Velho -- 12 Anos, um pacote de Bolacha Maria e muita conversa animada e bem disposta. Ambos já não estão entre nós, infelizmente.Tenho Saudades, imensas Saudades deles e daquele Tempo. São tempos que não voltam mais... nunca mais... Ficaram "enterrados" no Passado... Recordo-os, agora e hoje, com os olhos marejados de lágrimas, estes dois bons Amigos Nobres --- e que faziam o favor de me aturar e acolher nos seus convívios e serões inesquecíveis... Paz à Vossa Alma e até um Dia! Afonso Almeida Brandão
HOMENAGEM AO MÉDICO E ESCRITOR FERNANDO NAMORA
Escrito por RCM em 2019-04-11 10:16:54
HOMENAGEM AO MÉDICO E ESCRITOR FERNANDO NAMORA NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO (15 DE ABRIL DE 1919 - 2019) A Sociedade dos Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior promove na sexta-feira, pelas 18 horas, uma homenagem a Fernando Namora. A apresentação de “A medicina em Fernando Namora como celebração dos valores humanos” está a cargo de António Lourenço Marques Gonçalves da Sociedade dos Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior e director dos cadernos de Cultura : Medicina da Beira Interior. A cerimónia de homenagem do centenário de nascimento de Fernando Namora vai contar também com o testemunho de Joaquim Manuel da Fonseca, amigo de Fernando Namora e director da Rádio Clube de Monsanto. Vai ainda ser feita uma leitura de textos do escritor por Otília Duarte, Mariana Galeano e Ana Celeste Azevedo. O Museu de Francisco Tavares Proença Júnior tem no seu acervo, duas telas de Fernando Namora que revelam uma das suas facetas artística mais desconhecida e um raro e original relatório médico da sua passagem pela freguesia de Tinalhas, documento que será editado num dos próximos números da revista da “Materiaes”, órgão da Sociedade dos Amigos do Museu. O ano de 2019 vai também trazer a reedição das obras de Fernando Namora, como a “A noite e a madrugada”, drama que decorre na fronteira de Penha Garcia. Fernando Namora nasceu a 15 de Abril de 1919 em Condeixa-a-Nova. Faleceu em Lisboa em 1989. Médico de profissão foi autor de uma extensa obra, bastante divulgada e traduzida em várias línguas nas décadas de 70 e 80 do século XX , que tiveram nas paisagens geográficas e humanas da Beira Baixa , principalmente a aldeia de Monsanto os seus cenários literários.
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