IDANHA-A-VELHA na bruma do tempo …
Escrito por RCM em 2014-12-16 17:14:35
“Em homenagem aos Egitanienses, de todos os tempos, e in memoriam dos vários povos e civilizações que deixaram as suas marcas na velha Civitas Igaeditanorum ou vetusta Egitânia, actual aldeia histórica de Idanha-a-Velha”, assim diz a dedicatória do novo livro de Elias Vaz, intitulado IDANHA-A-VELHA na bruma do tempo – a antiga Comenda e Concelho, edição patrocinada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Tem Prefácio do Dr. Pedro Miguel Salvado e será apresentado no próximo dia 27 de Dezembro (sábado), pelas 16.30 horas, na antiga Sé Catedral de Idanha-a-Velha.
Achados arqueológicos da vetusta Egitânia têm merecido, desde o início do século passado, a atenção de muitos estudiosos que, sobre a sua história milenar, têm dado à estampa o resultado das suas pesquisas. Porém, a velha Egitânia tem, ainda, muitos tesouros por explorar e, por isso, o autor decidiu investigar, também, o passado multissecular de Idanha-a-Velha, especialmente no que respeita às instituições e pessoas intervenientes na sua história. Na sua obra - dividida em duas partes - procura sistematizar informação dispersa e, porventura, dar a conhecer novos factos e acontecimentos num arco cronológico que vai desde a fundação de Portugal (regência de D. Teresa) à extinção do município de Idanha-a-Velha (reinado de D. Maria II).
No final do livro aditou-se, em Apêndice, uma relação cronológica sobre diversos factos e acontecimentos, anexando-se ainda documentos e informações de interesse histórico-cultural, nomeadamente o manuscrito do foral de 1229, bens e relíquias da Igreja de Idanha-a-Velha, a restauração da Sé Catedral e o restabelecimento da sua freguesia em 1933, a qual, em 2013, veio a ser agregada a Monsanto sob a denominação de União das Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha.